Descaso social,a vida e a história de crianças de rua
O romance brasileiro “Capitães da Areia”, autoria de Jorge Amado, traz como temática principal a vulnerabilidade social enfrentada por menores abandonados na cidade de Salvador, Bahia. A obra de 1937 registra a sobrevivência de crianças carentes dentro de uma sociedade capitalizada, marcada pelas desigualdades socioeconômicas. Sujeitos à violência e à opressão, os menores são expostos a um mundo que os caracterizam apenas como criminosos. A concepção do abandono de crianças atravessa o protótipo da obra e estende-se até a nossa atualidade: calcula-se que atualmente 8 milhões de crianças são abandonadas no Brasil.
Os menores infratores, as jovens prostitutas e as mais variadas formas de delinquência juvenil compõem o cenário nas grandes cidades metropolitanas nos dias atuais. A questão das crianças abandonadas vai além de um simples problema estrutural de uma sociedade capitalista, compõe-se de um elo entre as falhas sociais, políticas e econômicas: o menor desamparado só existe por que há o desemprego, o estigma, a inflação, a extrema pobreza, a negligência familiar, a falta de informações e a falta de cuidado e carinho por parte dos pais.
É inevitável a emergência para o desenvolvimento de políticas sociais de atendimento infanto-juvenil, simultaneamente com o desenvolvimento de processos de proteção social nacional. A partir de 1988, com a instituição de organizações assistencialistas foi possível assegurar as diretrizes de políticas básicas que visam à proteção de crianças e adolescentes. Um grande exemplo disso foi a criação do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) na década de 90.
Adotando como objetivo o amparo integral aos menores indefesos, O Estatuto criou mecanismos de proteção nas áreas de educação, saúde, trabalho e assistência social, admitindo como primórdio o fato de “toda criança e todo adolescente ter direito à proteção integral, considerando-os como sujeito de direitos individuais e coletivos, cuja responsabilidade é da família, da sociedade e do Estado” (Brasil, 1990).
Além das políticas assistencialistas, é necessário acabar com os problemas socioeconômicos da nossa atualidade, fazendo com que todos os indivíduos participem efetivamente da atividade econômica e financeira nacional.
Assim como Jorge Amado em “Capitães da Areia”, a sociedade brasileira deve se mobilizar a favor dos menores abandonados e enxerga-los como fruto das injustiças sociais. A constante marginalização dos mesmos contribui significativamente para a ignorância do povo brasileiro; evidenciando o caráter individualista da sociedade atual. Antes de ajudar ao próximo, é necessário acabar com o preconceito que afoga e atrasa a nossa convivência social.
Os menores infratores, as jovens prostitutas e as mais variadas formas de delinquência juvenil compõem o cenário nas grandes cidades metropolitanas nos dias atuais. A questão das crianças abandonadas vai além de um simples problema estrutural de uma sociedade capitalista, compõe-se de um elo entre as falhas sociais, políticas e econômicas: o menor desamparado só existe por que há o desemprego, o estigma, a inflação, a extrema pobreza, a negligência familiar, a falta de informações e a falta de cuidado e carinho por parte dos pais.
É inevitável a emergência para o desenvolvimento de políticas sociais de atendimento infanto-juvenil, simultaneamente com o desenvolvimento de processos de proteção social nacional. A partir de 1988, com a instituição de organizações assistencialistas foi possível assegurar as diretrizes de políticas básicas que visam à proteção de crianças e adolescentes. Um grande exemplo disso foi a criação do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) na década de 90.
Adotando como objetivo o amparo integral aos menores indefesos, O Estatuto criou mecanismos de proteção nas áreas de educação, saúde, trabalho e assistência social, admitindo como primórdio o fato de “toda criança e todo adolescente ter direito à proteção integral, considerando-os como sujeito de direitos individuais e coletivos, cuja responsabilidade é da família, da sociedade e do Estado” (Brasil, 1990).
Além das políticas assistencialistas, é necessário acabar com os problemas socioeconômicos da nossa atualidade, fazendo com que todos os indivíduos participem efetivamente da atividade econômica e financeira nacional.
Assim como Jorge Amado em “Capitães da Areia”, a sociedade brasileira deve se mobilizar a favor dos menores abandonados e enxerga-los como fruto das injustiças sociais. A constante marginalização dos mesmos contribui significativamente para a ignorância do povo brasileiro; evidenciando o caráter individualista da sociedade atual. Antes de ajudar ao próximo, é necessário acabar com o preconceito que afoga e atrasa a nossa convivência social.
Grupo : Luisa Sanchez, Beatriz Martins, Enzo Carnielli, Gabriela Valim e Rodrigo Meirelles.